Ser premiado pela banca entre os três primeiros lugares é importante, mas o propósito principal do evento é proporcionar aprendizagem, experiência e networking que foi o caso da aluna Iasmin Martins da 3ª fase do curso de Processos Gerenciais que embora não estando entre as três primeiras classificadas participou ativamente do evento.
 
Criado por Luana Alves de Assis Silva, da 7ª fase do curso de Administração e Filipe Querino dos Santos, da 3ª fase do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o AutBlue tem o objetivo de contribuir no processo de aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com autismo de maneira gamificada, proporcionando diversão por meio de uma jornada de aprendizado. O APP conta com jogos, desenhos e videoaulas, de acordo com a necessidade de cada autista.

Para Luana a ação também tem muita relevância social. "Acredito que este projeto traz uma grande importância para a nossa sociedade, pois ele vem com o intuito de trabalhar a inclusão e o melhor desenvolvimento para as crianças autistas. Pois sabemos que ainda temos dificuldade em proporcionar esse melhor desenvolvimento para eles. Por que não proporcionar isso de uma forma mais divertida podendo também contribuir para a vida deles?”, conclui.  
A experiência de participar de um evento como o Startup Weekend e sair vencedor é um ponto positivo para a carreira dos alunos. "A premiação ajuda, pois há algumas plataformas de cursos que podem ajudar a desenvolver ainda mais as habilidades do ganhador”, acredita Filipe.
 
A mentora dos alunos foi a professora do Senac nas disciplinas de Inovação, empreendedorismo e soluções para inovação: Startup, Roseli Jenoveva Neto, que possui um longo currículo na área, sendo ainda CEO da startup Renove Soluções Têxteis e doutora em gestão da inovação. Para a professora, o reconhecimento contribui para o desenvolvimento dos alunos.

"Como o evento trata de empreendedorismo prático e geração de ideias de inovação, então o aluno entende como resolver problemas e propor soluções, aprende como empreender tanto na criação de um negócio, como no intraempreendedorismo, ou seja, nas empresas onde trabalham”, pontua.