O SOLID foi criado para melhorar a logística e distribuição, com o aproveitamento de frota e mão de obra por meio de um sistema que integra as empresas do segmento. Além de diminuir os cursos da operação, também prevê a redução de tempo no recebimento de mercadorias, trazendo ainda mais competitividade para o setor.

"Por atuar em nichos distintos dentro do segmento de Distribuição e Atacado, os participantes do grupo agregaram percepções diferentes que, somados às vivências no dia a dia e trabalho neste mercado, contribuiu com a ideia que foi desenvolvida - projeto este que pode ser visto como uma espécie de ‘colaborativismo entre as empresas’ como jamais houve no setor”, afirma Jean Paulo Carvalho Lima, integrante da equipe vencedora.

A segunda colocação ficou com o aplicativo Tudojunto, do segmento de Escritório e TI, com foco no pequeno varejista e comercialização de produtos de baixo valor agregado. Na prática, unifica no mesmo carrinho de compras produtos de diferentes lojistas, cujos negócios estão fisicamente próximos.

Já o projeto Edu.Match, da área de Moda, conseguiu a terceira colocação com a ideia de um hub especializado no desenvolvimento de equipes. A iniciativa prevê unificar as demandas do varejo por capacitação, reunindo empresas e instituições de ensino que oferecem cursos com esta proposta.

Participaram do júri do Disrupcom: Daniela Brito, assessora técnica da gerência de desenvolvimento educacional do Departamento Nacional do Senac, Dennis Mews, CEO & Founder da CargOn, Jamile Marques, Presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação da Fecomércio SC, o consultor e pesquisador Leonardo Petronilha, Moacir Marafon, presidente do conselho da Softplan e vice-presidente de talentos da Acate e Wagner Muller, CEO da Compufour Software.

A comissão julgadora analisou cada um dos projetos baseada em critérios como potencial de mercado e grau de inovação, além das viabilidades socioeconômicas e tecnológicas. Após a apresentação dos pitchs, os três melhores projetos ganharam premiações de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, repassadas em horas de consultorias ministradas pelo Senac SC.

Com uma metodologia que segue as melhores técnicas do mercado de inovação, com ferramentas de interação e facilitação de grupos, o Disrupcom termina como referência em projetos de cocriação. Ao todo, foram homologados seis projetos dentro da proposta de fomentar os negócios do comércio – varejo e atacado - por meio da inovação e qualificação dos empresários, gestores e colaboradores.

"Este trabalho que o Senac SC realiza com o Disrupcom, em parceria com a Federação do Comércio, tem como objetivo levar ao empresário a cultura da inovação, compartilhando experiências, informações e conhecimentos com metodologias disruptivas. Isso faz com que estes gestores e suas equipes estejam sempre conectados a novas tecnologias para alavancar cada vez mais os negócios, fazendo efetivamente com que este trabalho tenha continuidade no aprimoramento do comércio catarinense”, acredita Rudney Raulino, diretor regional do Senac SC.

Foram mais de 36 horas de imersão e mais de 300 horas de inovação na criação e desenvolvimento destas soluções nos segmentos de atacado de distribuição, moda, beleza, saúde e bem-estar, comércio de serviços, escritório e TI, lifestyle, casa e lar. Ao todo, o DisrupCom contou com 101 agentes mobilizadores e cerca de 1500 empresas envolvidas. 

O DisrupCom contou com apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), Fampesc (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais) e Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).