A proposta vencedora prevê uma plataforma/aplicativo de turismo focada em segurança, com base em curadoria e inteligência artificial. Depois de realizar uma pesquisa sobre o impacto da Covid-19 no turismo, a segurança apareceu como uma das principais preocupações do consumidor. "Nós ouvimos o cliente e percebemos essa mudança no comportamento do turista. A plataforma quer utilizar a dinâmica da reputação para posicionar o Vale Europeu como um destino seguro. Estamos muito felizes em ganhar o DisrupTur, foi uma grande oportunidade de sair da zona de conforto. Agora, contamos com apoiadores e patrocinadores para tirar o projeto do papel”, afirmou Juliano Sant´Ana, da IGR Vale Europeu.
Integraram o júri, Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Antonio Henrique Borges Paula, diretor de Relações de Institucionais do Senac Nacional, Rogério Siqueira, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, Ricardo Stodieck, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, e Bruno Breithaupt, presidente da Fecomercio SC.
Entre os critérios analisados, os jurados levaram em conta não só a viabilidade da proposta para o desenvolvimento da região turística, como também o grau de inovação e sustentabilidade, além da própria apresentação dos pitchs. Os três primeiros lugares ganharam uma premiação em dinheiro, nos valores de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil. "Santa Catarina é referência em diversos segmentos e o DisrupTur é um grande trabalho. É uma revolução silenciosa que o turismo está fazendo”, declarou Antonio Henrique Borges Paula, diretor de Relações de Institucionais do Senac Nacional.
O DisrupTur, uma iniciativa do Senac SC e Fecomércio SC, termina cumprindo o seu objetivo de apresentar uma metodologia inovadora, com ferramentas e estratégias para colocar ideias em prática. "A cadeia produtiva do setor vivem um momento muito desafiador, que requer uma resposta à altura. Com a identificação desses projetos e insights, podemos alavancar a vocação turística das regiões e ampliar o portfólio de produtos turísticos de Santa Catarina. O Estado tem potencial de ampliar sua participação no mercado doméstico e de atrair investimentos estrangeiros", avalia o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.
DisrupTur: projetos e soluções inovadoras
Nesta segunda e última fase do DisrupTur, os participantes das 13 Instâncias de Governança Regional do Turismo (IGR’s) tiveram que propor inovações para impulsionar o turismo catarinense. Para isso, a etapa contou com workshops de inovação, empreendedorismo, design de serviços e apresentação de pitch.
"Com o DisrupTur não só elencamos os principais problemas de cada região turística, mas também incentivamos a cocriação de soluções para estas dores. Desta forma, conseguimos priorizar propostas concretas que irão viabilizar os projetos para fortalecer as IGRs e fomentar o ecossistema turístico no Estado”, explica Renata Rubik, diretora de Inovação e Tecnologia do Senac SC.
Os projetos criados englobaram não só temáticas fundamentais para o ecossistema turístico, como também trouxeram soluções práticas que podem ser aplicadas na melhoria do segmento. Aplicativos, games, programa de vantagens, educação nas escolas e até mapas virtuais estavam entre as propostas apresentadas no DisrupTur.
Para o diretor regional do Senac SC, Rudney Raulino, o DirupTur alinhou conhecimento e inovação em soluções que buscam novas oportunidades de negócios para o setor turístico no Estado. "Ao promover o DisrupTur, o Senac SC ressalta seu compromisso com o turismo catarinense, fornecendo ferramentas necessárias para gerar conexões, experimentações e propostas disruptivas para as IGRs”, afirma.
Sobre o DisrupTur
O DisrupTur foi pensado para atender às necessidades das Instâncias de Governança Regional do Turismo (IGRs) diante dos cenários complexos que se formaram devido à pandemia do novo coronavírus. O Senac SC, por meio do programa Turismo Catarinense em Movimento (TEM), elaborou este projeto com o objetivo de aproximar inovações disruptivas como solução para a atual crise econômica do turismo. O DisrupTur foi dividido em três fases:
1ª - identificar as oportunidades e gerar ideias
2ª - desenvolver o conceito e as soluções
3ª - implementação, testagem e validação das propostas
A utilização de recursos tecnológicos e metodologia de inovação permitiu aos participantes momentos de cocriação – que foram fundamentais para mapear as dores e problemas de cada uma das IGRs e analisar a viabilidade de ações para resolvê-los.