Santa Catarina

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Acompanhados de uma equipe técnica formada por profissionais do segmento e um tradutor, treze empresários de SC e também de outros estados do país tiveram a oportunidade de conhecer e vivenciar o dia a dia de nove empresas e duas universidades: Airbnb, Netflix, Teknol, Linkedin, Nasa, Quizlet, Google, Flex, PlugandPlay, Universidade de Stanford e Universidade Santa Clara. O grupo visitou as instalações, locais históricos, foram recepcionados por profissionais do segmento – também brasileiros que trabalham no Vale, e conheceram alguns projetos pioneiros em inovação.  

Dentre as visitas realizadas, no Airbnb foram apresentados números para dimensionar a representatividade da plataforma, inclusive dados específicos em Santa Catarina, e a forma como ela impacta a economia local. "Somente em 2016 foi movimentado no Estado 22 milhões de dólares nos 16 mil endereços cadastrados”, explica Thiago Marques, responsável técnico pela Missão. No Netflix o grupo participou de um bate-papo sobre a liberdade e a responsabilidade que são confiadas aos funcionários da empresa, "dois pilares primordiais para o desenvolvimento do trabalho”, definiu Thiago. Durante as visitas, os empresários puderam conversar com brasileiros que trabalham no Vale do Silício e entender como é estar em um ecossistema de inovação como esse, além de terem a oportunidade de participar de uma rodada de pitch de negócios e entender na prática como as startups apresentam suas propostas e prospectam investidores e parceiros. 

Para o responsável técnico pela Missão, a experiência fez com que os empresários enxergassem na prática formas de revolucionar o seu negócio, com base nas observações e experiências apresentadas durante toda a imersão. "De maneira geral, o grande aprendizado foi verificar como a inovação depende do capital humano e como este capital precisa de liberdade e autonomia para criar e trabalhar. Também, como é importante um ecossistema de empresas e instituições que apoiam umas às outras, que compartilham ideias e experiências para resultados realmente práticos e efetivos”, destacou. Para Thiago, também foi uma experiência única de conhecer na prática o que os grandes investidores esperam de startups do mundo inteiro.   

Confira como foi a experiência:

1º dia - Airbnb, Netflix e Teknol foram as empresas visitadas no primeiro dia de viagem. Além do tour realizado nas dependências do Airbnb, profissionais da empresa receberam o grupo para um bate-papo, onde foram apresentados números específicos do mercado em Santa Catarina. Atualmente, a plataforma oferece 4 milhões de anúncios em mais de 191 países.
O almoço foi acompanhado de um engenheiro do Netflix, na sequência os empresários conheceram as instalações do prédio e participaram de um bate-papo sobre a cultura empresarial da organização. "A empresa tem dois pilares primordiais: a liberdade e a responsabilidade, que fazem toda a diferença no desenvolvimento do trabalho de cada um e nos resultados obtidos”, destacou o responsável técnico pela Missão. 
O encontro na Teknol proporcionou um papo descontraído sobre como a empresa pode apoiar outras empresas que saem de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento para se estabelecerem nos EUA. "A empresa está abrindo uma incubadora na região de San José, uma das cidades mais populosas do estado da Califórnia (EUA), e o CEO é um indiano que passou justamente por este processo de sair de um país em desenvolvimento para abrir empresa nos Estados Unidos”, explicou Thiago. A Teknol trabalha com tecnologia de educação de ponta para entregar soluções mais eficientes em conhecimento.

2º dia - Os empresários conheceram o Linkedin e a Nasa. No Linkedin o grupo foi recebido por dois brasileiros, um engenheiro e uma tradutora, que falaram sobre a história e o desenvolvimento da empresa, e também sobre a experiência dos brasileiros no Vale do Silício, como é trabalhar em empresas de grande porte e com o perfil de inovação das que existem por lá. 
Já na Nasa o grupo participou de uma palestra sobre o sistema de parcerias com empresas privadas. Responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial, a agência do Governo Federal dos Estados Unidos tem um campus público específico para trabalhar a base da parceria e que recebe empresas privadas, instituições e universidades. "O principal parceiro deles é o Google, que recebeu uma parte grande neste campus para desenvolver tecnologia e pesquisa de desenvolvimento espacial”, explicou o responsável técnico pela Missão. A comitiva também conheceu o mapa geral sobre as pesquisas realizadas e foram apresentados a um brasileiro que faz doutorado em Biologia Espacial e desenvolve pesquisa sobre microrganismos que vivem em ambientes extremos. Por lá também visitaram lugares históricos, como o hangar de construção do dirigível Air Ship, baseado no Zeppelin, que foi usado na década de 40, e o primeiro modelo de um ônibus espacial. 

3º dia - A maior comunidade educacional de ensino e aprendizagem online do mundo, a Quizlet, foi a empresa visitada no terceiro dia de viagem. A comitiva foi recebida pelo diretor de operações internacionais da empresa, que quis ouvir o grupo sobre a cultura educacional no Brasil, e realizou testes para que o grupo pudesse entender o funcionamento da ferramenta. "A grande sacada da Quizlet foi entender que as escolas não têm estrutura tecnológica e por isso incentivam os alunos a utilizar a plataforma no celular”, destacou Thiago. A empresa oferece o serviço educacional online mais popular nos EUA, com mais de 20 milhões de estudantes de 130 países. 

4º dia - Os empresários conheceram as empresas Google e Flex e a Universidade de Stanford. No Google foram recebidos por um brasileiro que trabalha na área de produtos e conheceram o Googleplex, maior complexo da empresa no mundo, com 20 mil funcionários somente nesse local. O grupo também pode conhecer alguns dos projetos que estão sendo trabalhados pela Flex para a Samsung e a Nike. A empresa oferece uma variedade de soluções em diversas áreas, para empresas como Cisco, Microsoft, Ralph Lauren e Nespresso. "Também conhecemos os laboratórios de inovação, com criações surpreendentes de inovação de ponta, como tecnologia vestível, inteligência artificial, e microsensoriamento, que só veremos daqui há alguns anos no mercado”, completou Thiago. 
Recebidos por um professor responsável pelo sistema de registro de alunos da Universidade de Stanford, o grupo fez um tour pelo campus e bateu um papo sobre como a tecnologia e a inovação já impactaram processos e ferramentas educacionais. Thiago explicou que a universidade passou a emitir diplomas online, já com certificação e competências que o aluno adquiriu ao longo do curso que realizou. "Também estão criando por lá um sistema mundial de certificação para transmitir o registro dos alunos entre universidades de forma direta e mais segura, sem nenhum tipo de papel”, destacou Thiago. 
 
5º dia - O grupo visitou a PlugandPlay, que aproxima startups a corporações e investimentos, considerada a maior aceleradora em número de empresas contempladas nos EUA, na região do Vale. Os empresários tiveram a oportunidade de assistir a uma rodada de pitch de negócios, que são feitas semanalmente, e entender na prática como as startups apresentam suas propostas e prospectam investidores e parceiros. Dentre as startups aceleradas estão o PayPal, Dropbox e SoundHound. 
As visitas terminaram na Universidade Santa Clara, no coração do Vale do Silício, que trabalha as áreas de engenharia e negócios e é a universidade mais antiga da Califórnia. A visita foi recepcionada pelo responsável dos programas de MBA da universidade, que disse ter mais de 80% de seus alunos trabalhando no Vale do Silício. O grupo fez um tour pela universidade, bateram um papo com o profissional sobre a experiência de vida no campus, de estudo no Vale do Silício e o funcionamento das parcerias com as empresas. Também visitaram a biblioteca, que ganhou como a melhor dos EUA pelo sistema de automatização que desenvolveram. "A biblioteca tem mais de 1 milhão de livros e um robô é responsável por encontrar e entregar a obra solicitada pelo aluno, sem que ele precise procurar nas prateleiras. Thiago destacou que o sistema é considerado "super inovador até para o Vale do Silício”.  

 

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